Renato Portaluppi aceitou assinar com o Fluminense pra receber R$ 550 mil
Ao final da temporada de 2013, o técnico Renato Portaluppi caminhava como reforço de grande peso do Fluminense. O nome foi definido após uma reunião, que contava com a participação do então vice de futebol, Ricardo Tenório, que entrou em acordo com o presidente da Unimed na época, Celso Barros. O clube nem sonhava em viver trajetória ao lado de Fernando Diniz.
O impasse na negociação surgiu quando o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, influenciado por seu grupo político, alterou sua posição e não garantiu a contratação de Renato Gaúcho, ao propor que a Unimed assumisse a responsabilidade total pelo pagamento de seu salário. No entanto, ambas as partes abriram mão de algum detalhes para resolver a questão.
A diretoria do Fluminense aceitou a condição estipulada por Renato, enquanto Celso Barros precisou reconsiderar suas declarações e contribuir com um montante maior do que inicialmente previsto. Para que o profissional pudesse assinar o contrato, foi acordado que o clube carioca assumiria apenas uma parcela entre R$ 50 mil e R$ 100 mil do salário total de Renato (R$ 550 mil).
Fluminense resolve pendências para receber Renato
Assim, a Unimed cobriria o restante. Em um primeiro momento, o clube deveria pagar aproximadamente R$ 250 mil do salário. Renato chegou para o comando do Fluminense em sua quinta oportunidade, porém não era a primeira escolha. Tite era o nome consensual, mas, de acordo com Celso Barros, o ex-técnico do Corinthians recusou o convite.
Renato era o preferido do presidente da patrocinadora, enquanto Ney Franco foi cogitado por Peter, mas seu salário excedia o limite estabelecido pela diretoria. Agora, quem comanda o Fluminense é o técnico Fernando Diniz, responsável por ter levado o time à primeira conquista da Copa Libertadores da América. A final se desdobrou contra o Boca Juniors.